Rumo ao Desconhecido

“... Certo dia eu pensava em como ser o melhor de mim sempre, ta certo que o fato de eu ser um felino de cor alaranjada me torna menos vulnerável que os seres humanos à falhas de caráter e de comportamento, pois se você meu caro observar direito, nós gatos vivemos e fazemos coisas apenas por instinto, não somos racionais. Mas já fraquejei na vida uma vez numa simples briga com um cão, que se não fosse minha amiga Jenny eu tava morto faz tempo.
Mas neste meu caminho repetido à Terra dos Amores Mortos, eu sempre penso em bobagens, mas não tenho receio do que vou encontrar lá.
O absurdo é que da primeira vez em que estive nesta estrada iluminada pela Lua eu tive medo. Pensei que morreria aqui. Besteira.
Mas não brinco com certas coisas da vida e dos caminhos tortuosos que a vida me leva. Penso em como ser melhor apenas e não me perder em pensamentos ruins como os que senti a primeira vez aqui. Vejo os castelos e suas heras velhas e secas, enormes de longe, minúsculos de perto. Que lugar feio!
Será que Sammy ainda está lá? Faz tanto tempo que estive aqui... Deve estar, velha mas está, ela era linda! Vou atrás de encontrá-la, sei que não mora mais no mesmo endereço, mas encontro esta menina fada.
Quanto mais olho pra estes castelos mais eu os acho horrorosos, mas fazer o que? É meu destino entrar neste lugar...
Aqui vou eu! ...”