Os Filhos e as Anas (Poesia)

Como a vida é louca
Como a vida é pouca
Os bebês são grandes
São gente grande

As Anas continuam
As Anas sobrevivem
Elas sempre são Aninhas
Marias, doidas, luta sem fim
Doces e menininhas

Coisas do Tempo e sua ira
Coisas do Tempo e uma sina
Um dia lá atrás sonhei
Pensei, minha Ana Maria terei

Ela é mais uma Aninha
Ela também tem uma carinha
A infância me fez admirar bondades
Coisas que passaram no caminhar
Dessa vida de Anas, Marias e saudades

Gato Laranja para uma amiga de infância (26-04-2008)

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